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Cuidados especiais com cães braquicefálicos: respiração, pele e calor

Pugs, Bulldogs e outras raças braquicefálicas conquistam corações com seus focinhos achatados, olhos expressivos e personalidade encantadora. Porém, essas características físicas tão marcantes também trazem necessidades específicas de saúde que exigem atenção redobrada dos tutores.

Problemas respiratórios, sensibilidade ao calor e questões de pele são alguns dos desafios mais comuns.

Se você é tutor de um cão braquicefálico, ou está pensando em adotar um, este guia da PetsTV vai te mostrar tudo o que você precisa saber para garantir conforto, segurança e qualidade de vida ao seu companheiro.

Por que cães braquicefálicos exigem cuidados especiais?

Essas raças possuem um crânio mais curto e vias respiratórias mais estreitas, o que afeta:

  • Respiração, dificultando a entrada e saída de ar
  • Resfriamento do corpo, já que cães regulam temperatura pelo ar
  • Pele, que acumula umidade nas dobras
  • Tolerância ao exercício e ao calor

A combinação desses fatores aumenta os riscos de estresse térmico, infecções e cansaço excessivo. Por isso, cuidados preventivos são essenciais.

Respiração: o ponto mais delicado

Sinais de alerta

  • Ronco intenso (mesmo acordado)
  • Respiração ofegante sem esforço
  • Cansaço rápido em passeios
  • Língua azulada
  • Desmaios ou colapsos

Cães braquicefálicos podem ter Síndrome Obstrutiva das Vias Aéreas Braquicefálicas (SOVAB), condição que pode exigir acompanhamento médico e, em alguns casos, cirurgia corretiva.

Cuidados fundamentais

  • Evite exercícios intensos, especialmente no calor.
  • Use peitoral em vez de coleira no pescoço.
  • Faça passeios curtos em horários frescos.
  • Mantenha sempre água disponível.
  • Consulte o veterinário regularmente para avaliar as vias respiratórias.

Pele e dobras: limpeza é essencial

As dobras faciais típicas de pugs e bulldogs acumulam suor, sujeira e umidade, criando um ambiente propício para dermatites, fungos e mau cheiro.

Como cuidar da pele do seu cão braquicefálico

  • Limpe as dobras diariamente com gaze ou lenço específico para pets.
  • Seque bem! Umidade aumenta infecções.
  • Observe vermelhidão, secreção ou mau odor.
  • Use shampoos neutros e adequados para peles sensíveis.
  • Faça banhos regulares, mas sem exagero (o excesso resseca a pele).

Manter a pele cuidada é uma das melhores formas de prevenir desconfortos e visitas desnecessárias ao veterinário.

Sensibilidade ao calor: risco real e diário

Por terem dificuldade para trocar calor através da respiração, cães braquicefálicos são extremamente vulneráveis ao superaquecimento.

Como proteger seu cão do calor

  • Nunca deixe-o no carro, mesmo com as janelas abertas.
  • Evite passeios entre 9h e 17h em dias quentes.
  • Ofereça áreas sombreadas e ventiladas.
  • Disponibilize água fresca o dia todo.
  • Use tapetes gelados, ventiladores ou ar-condicionado.
  • Observe os sinais de hipertermia: salivação excessiva, fraqueza, vômitos, respiração acelerada.

Importante: hipertermia é uma emergência veterinária!

Alimentação e peso: impacto direto na respiração

O excesso de peso aumenta o esforço respiratório.

Mantenha o cão em peso ideal, supervise petiscos e consulte o veterinário sobre alimentação adequada.

Exercícios moderados e controlados

Essas raças amam interação, mas exercícios intensos podem ser perigosos.

Prefira:

  • Brincadeiras curtas
  • Enriquecimento ambiental
  • Passeios lentos
  • Treinos de obediência leve

O importante é manter o bem-estar sem sobrecarregar o sistema respiratório.

Acompanhamento veterinário regular

Cães braquicefálicos precisam de exames periódicos para avaliar:

  • Vias respiratórias
  • Pele e dobras
  • Função cardíaca
  • Sensibilidade ao calor
  • Saúde ocular (eles são mais propensos a úlceras)

Prevenção é sempre o melhor caminho!

Conclusão

Cães braquicefálicos são companheiros adoráveis, carinhosos e muito apegados aos tutores, mas, precisam de cuidados específicos para viver com conforto e segurança.


Com atenção à respiração, higiene das dobras, controle do calor e acompanhamento veterinário, seu pet pode ter uma vida longa, saudável e cheia de bem-estar.

A PetsTV está aqui para ajudar você a cuidar ainda melhor do seu cão, todos os dias. 

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Até a próxima! 😉

Adestramento felino: é possível? Sim, e aqui está por onde começar!

Gatos são independentes, inteligentes e cheios de personalidade. Justamente por isso, muita gente acredita que adestrar um gato é impossível, mas, essa ideia está bem longe da realidade.

O adestramento felino não só é possível, como também traz benefícios importantes para o bem-estar, a segurança e a convivência dentro de casa.

O adestramento felino segue os mesmos princípios do respeito, reforço positivo e paciência utilizados com cães, mas requer abordagens ajustadas ao ritmo e às necessidades naturais dos gatos.

Isso significa priorizar o tempo do animal, entender seus limites e criar estímulos que conversem com seu comportamento natural. Quando o processo é feito de forma correta, o gato aprende com mais facilidade e passa a se comunicar melhor com o tutor.

Por que adestrar um gato?

É uma forma de educação comportamental, que ajuda o gato a lidar melhor com seu ambiente, evita problemas e fortalece o vínculo com o tutor. Entre os principais benefícios estão:

  • Redução de comportamentos indesejados, como arranhar móveis, morder, miar excessivamente ou fugir.
  • Enriquecimento mental, essencial para gatos indoor.
  • Facilidade no manejo, como cortar unhas, colocar coleira, transportar na caixa ou administrar medicamentos.
  • Mais segurança, evitando acidentes domésticos e prevenindo estresse.
  • Fortalecimento do vínculo entre tutor e pet, melhorando a comunicação diária.

Quando o gato entende o que se espera dele e é recompensado por isso, ele se sente mais confiante e confortável no ambiente.

Como funciona o adestramento felino?

O segredo é: gatos aprendem com reforço positivo, nunca com punição.

Isso significa recompensar o comportamento desejado para que ele se repita. Pode ser:

  • Petiscos e sachês
  • Brinquedos
  • Carinho

Outro ponto importante é a motivação natural do gato. Por exemplo, se ele gosta de brincar, você pode usar a brincadeira como recompensa. Se é guloso, use petiscos. Cada gato é único, e o adestramento deve respeitar isso.

Primeiros passos para começar o adestramento

Comece pelo nome do gato: Antes de qualquer comando, ele precisa associar seu nome a algo positivo. Chame, espere o olhar e recompense. Repita por alguns dias.

Ensine o comando “vem”: Use o reforço positivo: agache, chame o gato pelo nome e ofereça recompensa quando ele se aproximar. Comece em ambientes sem distrações.

Use o clicker a seu favor: O clicker training funciona muito bem com gatos.

Clique → recompense.

Depois, clique somente quando o gato executar o comportamento desejado.

Trabalhe comportamentos úteis para o dia a dia:

Alguns exemplos de comandos e hábitos que ajudam muito:

  • Sentar ou esperar
  • Entrar na caixa de transporte
  • Aceitar a coleira ou peitoral
  • Usar arranhadores em vez de móveis
  • Subir e descer de superfícies sob comando

Treinos curtos (3 a 5 minutos), diários e consistentes trazem ótimos resultados.

Estimule o ambiente: Gatos aprendem melhor quando o ambiente oferece estímulos adequados: arranhadores, prateleiras, esconderijos, brinquedos e rotinas de brincadeira ajudam no aprendizado e reduzem o estresse.

Erros comuns que atrapalham o adestramento

  • Forçar o gato a treinar quando ele não quer
  • Usar broncas, punição ou spray de água
  • Treinos longos e cansativos
  • Petiscos de baixa atratividade
  • Falta de rotina
  • Treinar em ambiente barulhento ou cheio de distrações

Lembre-se: o gato aprende no tempo dele. Respeitar esse processo é essencial para o sucesso.

Quando buscar um adestrador de felinos?

Se o gato apresenta comportamentos mais complexos, como agressividade, ansiedade, marcação de território, estresse por mudança ou convívio difícil com outros animais, é indicado procurar um adestrador  de felinos ou um veterinário comportamentalista.

Profissionais ajudam a entender a raiz do comportamento e montam um plano de treino personalizado, tornando o processo mais rápido, seguro e eficaz.

Conclusão

Sim, adestrar um gato é totalmente possível, e extremamente benéfico.

Com reforço positivo, rotina e respeito ao tempo do pet, você vai perceber como pequenas mudanças fazem toda a diferença no comportamento e na qualidade de vida do seu gatinho.

Comece devagar, celebre cada avanço e aproveite o processo para fortalecer ainda mais o vínculo com seu companheiro.

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Até a próxima! 😉

5 sinais de que seu pet está estressado e como ajudá-lo a relaxar

Você já percebeu mudanças no comportamento do seu cão ou gato e ficou em dúvida se era apenas um “mau humor” ou algo mais sério? Assim como os humanos, os pets também podem sentir estresse, e isso afeta diretamente o bem-estar físico e emocional deles.

Saber identificar os sinais de estresse em pets é fundamental para garantir uma rotina mais tranquila e saudável. Neste artigo, vamos mostrar 5 sinais de que seu pet pode estar estressado e como você pode ajudá-lo a relaxar.

Mudança de apetite

Um dos primeiros sinais de estresse em cães e gatos é a perda (ou aumento) repentino do apetite. Se o seu pet está comendo menos do que o normal, recusa petiscos que antes adorava ou, pelo contrário, está comendo compulsivamente, é hora de investigar.
Dica: Mantenha uma rotina alimentar estável e evite mudanças bruscas na dieta. Se a falta de apetite persistir, procure um veterinário.

Comportamentos destrutivos

Seu cão começou a roer móveis, sapatos ou destruir objetos da casa? Ou seu gato passou a arranhar sofás e portas com mais frequência? Esses comportamentos podem ser uma forma de extravasar a ansiedade e o estresse.

Dica: Aposte em brinquedos interativos, enriquecimento ambiental e passeios regulares
para manter seu pet mentalmente estimulado e calmo.

Isolamento ou excesso de apego

Alguns pets estressados tendem a se esconder e evitar contato com pessoas e outros animais, enquanto outros demonstram um apego excessivo, não querendo ficar sozinhos nem por alguns minutos.

Dica: Respeite o tempo do pet e evite forçar interações. Crie um ambiente seguro onde ele
possa se sentir confortável.

Lambedura excessiva ou queda de pelos

A lambedura compulsiva (principalmente nas patas) e a queda intensa de pelos podem ser manifestações físicas do estresse. Além disso, coceiras sem causa aparente também
podem aparecer.

Dica: Observe se há feridas ou vermelhidões e procure um veterinário para descartar causas dermatológicas. Em paralelo, tente reduzir estímulos que possam estar causando ansiedade.

Mudanças no sono e nos hábitos de higiene

Dormir demais, ter insônia, fazer xixi fora do lugar ou parar de se limpar (no caso dos gatos) são sinais claros de que algo não vai bem com o emocional do seu pet.

Dica: Reforce a rotina, ofereça um espaço tranquilo para descanso e evite barulhos intensos ou visitas em excesso, especialmente em períodos sensíveis.

Como ajudar seu pet a relaxar?

Além de identificar os sinais, é essencial criar uma rotina que ajude seu pet a lidar melhor com o estresse.

Veja algumas sugestões:

  • Mantenha horários regulares para alimentação, passeios e brincadeiras
  • Ofereça brinquedos que estimulem o cérebro e ajudem a liberar energia
  • Garanta um espaço confortável, silencioso e seguro dentro de casa
  • Aposte em técnicas de relaxamento como massagens leves, música ambiente ou
    feromônios calmantes
  • Em casos mais severos, consulte um veterinário ou um comportamentalista animal

Conclusão

O estresse em pets é mais comum do que se imagina, mas com atenção, carinho e cuidados adequados, é possível garantir que seu companheiro viva de forma mais tranquila e feliz.

Se você notar algum desses sinais, não ignore: quanto antes você agir, melhor será para a saúde física e emocional do seu pet!

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